FREDERICO ANTUNES: “Lei Orçamentária apresentada no ano passado pelo PT, para o exercício de 2015, foi uma obra de ficção”

O líder da bancada do Partido Progressista, foi à tribuna denunciar mais um estelionato político promovido pelo Partido dos Trabalhadores, com relação à Lei Orçamentária Anual, entregue na Assembleia Legislativa no ano passado, pelo então Secretário da Fazenda, Odir Tonollier, para o exercício de 2015.

Frederico Antunes leu textualmente (foto) as afirmações feitas pelo representante do Executivo, afirmando que o Estado teria um orçamento de R$ 57,4 bilhões - 12,4% a mais que em 2014 - sendo R$ 2,5 bilhões para investimentos. Além disso, seriam destinados mais R$ 3,3 bilhões para a saúde, mais R$ 900 milhões para a educação e a garantia da renegociação da dívida do Rio Grande do Sul, por parte do Governo Federal. Isto injetaria mais R$ 3 bilhões no orçamento deste ano. Tonollier deu a seguinte declaração:

“Estamos confiantes na renegociação e com isso aumentaremos nossa capacidade de investimentos já para o próximo período e resolveremos um problema que afeta a economia dos gaúchos há quase 20 anos”, afirmou o ex-secretario um ano atrás.

Feito este relato, Frederico Antunes analisou comparativamente, a LDO atual para 2016, com a proposta orçamentária que, segundo o PT, seria realidade já em 2015. E destacou a extrema contradição nos discursos dos Deputados petistas, atualmente na oposição, durante a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, esta semana.

Para o Deputado, os parlamentares aproveitaram as galerias lotadas e incitaram os servidores públicos à greve geral, incentivaram a revolta, a frustração e o confronto deles com o Governo, se comportaram como se os problemas das finanças estivessem resolvidos e ignoraram o fato de que apesar de todas as dificuldades, o Governador Sartori não está devendo aos servidores. Pelo contrário: está honrando os reajustes salariais concedidos até 2018 pelo PT, o que já fere a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Agora a oposição também esquece de dizer que o PT enganou o servidores, não pagou o piso do magistério, parou de repassar os recursos para os hospitais em junho do ano passado e só pagou os salários em dia nos últimos 4 anos por que Tarso Genro sacou quase R$ 6 bilhões dos depósitos judiciais e custeou a máquina pública com o dinheiro dos empréstimos, contratados para investimentos em infraestrutura. E no apagar das luzes do PT no Piratini, ainda deixou a conta para o sucessor pagar. Talvez seja preciso ensinar a eles que a palavra RESPONSABILIDADE não foi colocada à toa na Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmou Frederico Antunes.

O Deputado progressista, concluiu destacando que pela primeira vez, a Assembleia Legislativa aprovou uma LDO realista e coerente com a situação financeira e não “uma obra de ficção” como foi a Lei Orçamentária documentada pela gestão petista, disse Frederico Antunes.