segunda-feira, 12 de março de 2012
Ana Amélia, em Brasília e Frederico Antunes, no Rio Grande cobram implantação do Piso do Magistério
O deputado Frederico e a senadora Ana Amélia (PP-RS) voltaram neste final de semana a defender o piso nacional do magistério. Ana Amélia se reuniu com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Durante o encontro a senadora criticou o fato de o governador Tarso Genro ter sido ministro da educação e agora não estar pagando o piso aprovado e assinado por ele. "Meu Estado, o Rio Grande do Sul, cujo governador foi ministro da Educação, não está pagando o piso dos professores. Fiz o cálculo desse valor e constatei que cada dia trabalhado, de acordo com o novo salário (R$ 1.451,00), representa um vencimento de pouco mais de R$ 65,00 por dia. É muito pouco para uma função tão importante.", disse a senadora.
Ana Amélia demonstrou preocupação com informação da Confederação Brasileira de Municípios, segundo a qual apenas 30% dos municípios poderiam pagar o novo piso salarial do magistério. O ministro Aloizio Mercadante disse que o maior desafio para reduzir os números é corrigir o problema do ensino médio, onde há o maior índice de abandono dos estudantes. A intenção, informou o ministro, é proporcionar um modelo de ensino inovador e agregar qualificação profissional, reduzindo a evasão.
“Frederico e o piso”
O deputado estadual Frederico Antunes (PP), que tratou desse assunto, em Brasília, na semana passada, voltou a solicitar a retirada do regime de urgência imposto à Assembleia Legislativa para votação do projeto de reajuste do magistério gaúcho. Frederico cobrou nova postura do governo no trato da questão do piso do magistério. “Antes, mesmo alertados sobre a impossibilidade financeira do Rio Grande do Sul, cobravam a aplicação da lei. Agora, o indexador legal virou polêmica.” O parlamentar criticou os deputados petistas que não falam sobre o assunto. E sentenciou: “A situação que está aí é culpa do PT que agora não tem o que fazer. Está que nem rato em guampa, não sabe como vai sair”. Zülke acredita que o piso tem que respeitar a realidade de cada estado. “O indexador de reajuste tem que estar vinculado à economia. Sou favorável desde que esteja vinculado aos índices constitucionais e ao INPC.”
Piso em cada estado
Confira o valor do piso pago em cada unidade da Federação. Norte: Acre - R$ 1.451,00, Amapá - R$ 1.085,00, Amazonas - R$ 1.905,00, Pará - R$ 1.451,00, Rondônia - R$ 2.011,00, Roraima - R$ 2.142,00, Tocantins - R$ 1.329,00. Nordeste: Alagoas - R$ 1.187,00, Bahia - R$ 1.187,00, Ceará - R$ 1.270,00, Maranhão - R$ 1.451,00, Paraíba - R$ 1.737,00, Pernambuco - R$ 1.451,00, Piauí - R$ 1.187,00, Rio Grande do Norte - R$ 1.451,00, Sergipe - R$ 1.451,00. Centro-Oeste: Distrito Federal - R$ 2.314,00, Goiás - R$ 1.460,00, Mato Grosso - R$ 1.760,00, Mato Grosso do Sul - R$ 1.489,00. Sudeste: Espírito Santo - R$ 1.540,00, Minas Gerais - R$ 2.200,00, Rio de Janeiro - R$ 1.732,00, São Paulo - R$ 1.894,00. Sul: Paraná - R$ 1.233,00, Santa Catarina - R$ 1.281,00, Rio Grande do Sul - R$ 791,00.
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