Segundo dados apresentados pela FIERGS, as medidas protecionistas da Argentina aos produtos brasileiros já resultaram na quedas das exportações do RS em quase 11% de janeiro a maio em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as importações encolheram 2,8%. Como o país vizinho é um dos principais destinos das mercadorias vendidas pelas indústrias gaúchas, a postura tem provocado perdas financeiras e gerado demissões.
Durante sua manifestação, o deputado Frederico afirmou que o governo Federal só tem uma saída que é encerrar por tempo indeterminado, as negociações com a Argentina, por que só assim é que os "hermanos" partem para a negociação. Antunes afirmou também que "o Rio Grande do Sul é o Estado que mais tem a perder com essa indecisão do Mercosul, em especial, em relação a Argentina". O parlamentar lembro ainda que após um ano e quatro meses de formação do atual grupo do Parlasul, os argentinos ainda não indicaram os seus representante, impedindo uma interação maior entre senadores e deputados.
A senadora Ana Amélia Lemos (PP) informou que o Parlasul marcou para o dia 02 de julho, em Montevidéu, a primeira reunião do grupo, e espera que os argentinos enviem o número mínimo de representantes exigido para promover os debates previstos. Durante a semana, a senadora já havia participado de audiências sobre o tema no Senado e aproveitou para dialogar com os representantes do governo sobre a necessidade de buscar uma solução urgente para evitar perdas maiores para a economia gaúcha.
Participaram ainda dos debates, o presidente em exercício da FIERGS, Claudio Bier, o coordenador da bancada gaúcha, deputado federal Renato Molling (PP), o diretor do Departamento de Negociações Internacionais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Daniel Godinho, do superintendente do Ministério da Agricultura, Francisco Signor, o diretor-presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marcus Coester, o representante da Central Única dos Trabalhadores, Jairo Carneiro, além dos deputados estaduais Ernani Polo (PP) e Mano Changes (PP) e dos deputados federais Jeronimo Goergen (PP), Osmar Terra (PMDB) e Elvino Bohn Gass (PT).
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