quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Frederico Antunes homenageia os 100 anos do Esporte Clube Uruguaiana

O deputado Frederico Antunes (PP) utilizou o período do Grande Expediente desta quinta-feira (1º) para homenagear os 100 anos do Esporte Clube Uruguaiana (ECU). O clube, fundado em 19 de maio de 1912, nasceu da fusão do Sport Clube Riachuelo e do Souther Wanderes.

Frederico saudou parlamentares e autoridades presentes no Plenário 20 de Setembro, especialmente o presidente do ECU, Grimaldo Pinto Vera, ex-presidentes e ex-atletas, além do compositor João de Alemida Neto, autor do hino da agremiação uruguaianense.

O deputado iniciou a homenagem resgatando a história do Sport Club Uruguaiana, fundado em 19 de maio de 1912, da fusão do Sport Clube Riachuelo e do Souther Wanderes com o objetivo de congregar a juventude urugauianense.

Trajetória

O parlamentar lembrou as atividaded de grandes dirigentes, como Pedro Cuggiana, que entre 1913 e 1915 fez com que o Esporte Clube Uruguaiana prosperasse e conseguisse inúmeras vitórias, não somente frente aos clubes da Fronteira Oeste, mas também em diversas partes do Estado e da zona fronteiriça do Uruguai e da Argentina. Lembrou de associados como Oswaldo Aranha, que, em dezembro de 1919, assumiu a presidência da entidade para o biênio 1920-1921. E de grandes jogadores, como o goleiro Eurico Lara.

O parlamentar recordou ainda que as atividades esportivas no Esporte Clube Uruguaiana não se restringiram apenas à prática do futebol, sendo pioneiro também na prática do tênis, abrindo espaços para rapazes e moças praticarem a ‘arte da raquete’, em quadras construídas na cidade da Fronteira. Também o ciclismo, a bocha, as corridas a pé e os saltos em altura e em distância eram modalidades incentivadas e que contavam com inúmeros adeptos no Esporte Clube Uruguaiana.

As décadas de 40 e 50 também mereceram destaque. No final dos anos 40, em jogo amistoso com o Libertad, de Assunção, o Uruguaiana venceu a partida por dois a zero, quebrando uma invencibilidade do time paraguaio que viera do Rio de Janeiro, passando por São Paulo e Porto Alegre impondo-se a seus diferentes adversários. O Libertad, na época, era a base da seleção dos guaranis.

Declínio do futebol do Interior

Em anos subsequentes, com os altos valores que foram sendo praticados para a manutenção de um esporte cada vez mais caro e dispendioso, e sem uma infraestrutura econômico-financeira capaz de dar sustentação adequada para uma equipe qualificada minimamente, acrescida às distâncias territoriais em relação a centros como os da zona sul – Rio Grande e Pelotas -, da Capital e da região serrana, o Sport Club Uruguaiana foi tendo de restringir-se às disputas citadinas ou regionais, aqui ou ali – como em 1970 -, chegando com mais fôlego em sua ambição de alcançar patamares mais elevados.

Trabalho e paixão pelo ECU

Em todo o caso, sublinhou Frederico, "o que tem sido importante e digno de destaque é que o Esporte Clube Uruguaiana nunca encerrou definitivamente suas atividades". O clube manteve-se sempre em disputas, ainda que em nível amador, o que lhe possibilitou chegar à marca centenária.

"Com humildade, o Esporte Clube Uruguaiana nos ensina que as coisas, as instituições e as pessoas, algumas vezes são maiores do que aparentam e que é preciso sabedoria para compreender o verdadeiro tamanho dos pequenos. Viva o Esporte Clube Uruguaiana, viva o seu centenário. Parabéns Esporte Clube Uruguaiana pelos seus 100 anos de sucesso", desejou Frederico.

Ao final do Grande Expediente, João de Almeida Neto entoou o hino do Esporte Clube Uruguaiana e foi entregue ao presidente da agremiação uma placa comemorativa pela passagem dos 100 anos de fundação do ECU.






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