O Ministério de Minas e Energia publicou no
"Diário Oficial" da União de segunda-feira (24), o reconhecimento para
que a Usina Termelétrica AES Uruguaiana, volte a operar a partir de
janeiro de 2013 utilizando combustível transportado por gasodutos da
Argentina. A usina, paralisada desde 2009, devido a suspensão do fornecimento
de gás natural pela argentina YPF, ja havia recebido a renovação da sua
licença de operação do IBAMA no início de outubro .
Para o Coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Reativação da
Termo AES Uruguaiana, deputado Frederico Antunes (PP/RS), que ao lado da
senadora Ana Amélia (PP/RS) vem trabalhando no caso desde 2009, a
portaria assinada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão,
"reconhece a necessidade de geração de energia elétrica, de forma
excepcional e temporária, na Central Geradora Termelétrica UTE
Uruguaiana". Frederico afirmou que a reativação da
usina é uma demanda de extrema importância para o nosso Estado. "Ficamos
muito
satisfeitos pela resposta do governo durante os encontros realizados
neste mês de dezembo. Esperamos que o processo
tenha um desfecho positivo ainda na primeira quinzena de janeiro com a
reabertura da usina Termo AES. É uma luta árdua que está chegando ao seu
final com um saldo altamente positivo", acrescentou
Frederico.
A geração de eletricidade pela usina "será realizada por meio de
suprimento de combustível transportado na malha de gasodutos da
Argentina até a fronteira com o Brasil e a partir deste ponto até a UTE
Uruguaiana", acrescenta a portaria. A AES Uruguaiana iniciou as
atividades em 2000, na cidade de mesmo nome, na fronteira do Brasil com a
Argentina e o Uruguai. A usina tem capacidade instalada de 630
megawatts (MW). Hoje, o Rio Grande do Sul importa 65% da energia que consome, o que reforça a reivindicação dos parlamentares.
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