quinta-feira, 21 de maio de 2015

Frederico - Tribuna

Frederico Antunes, da tribuna da Assembleia, clama para que o Governo do Estado elabore um projeto de refinanciamento da dívida para as micro e pequenas empresas
O líder do Partido Progressista, fez uma forte cobrança ao Governo Sartori, em defesa da sobrevivência das micros e pequenas empresas. Da tribuna, o Deputado disse que se a retração econômica já estava dramática no ano passado, com a alta da inflação, inadimplência, carga tributária, queda nas vendas e escassez do crédito, este ano ficou ainda pior, por conta dos aumentos da energia elétrica, combustíveis, fretes e reajustes salariais.
Por conta disso, os pequenos e médios empresários gaúchos, principalmente os do setor do varejo que são responsáveis por 53% dos empregos no Estado, estão demitindo, extinguindo postos de trabalho, investindo menos, atrasando impostos, fechando as portas e migrando para a informalidade.
“Como as contas do Estado apresentam um grande déficit contábil - segundo o Secretário Giovani Feltes de R$ 5,4 bilhões este ano - chega-se a conclusão que o Tesouro não pode perder um centavo de arrecadação. Então, é muito melhor renegociar o débito destes empresários que estão devendo, colocar no caixa do Estado o que for possível, do que não levar nada e deixar esses débitos virarem dívida ativa. Por isso, eu clamo para que o Governo do Estado envie urgentemente à Assembleia Legislativa, um projeto de REFIS para as pequenas e microempresas do Rio Grande do Sul”, declarou da tribuna Frederico Antunes.
“É muito pior que um cobertor curto. É apenas um cachecol”
Outro tema abordado pelo Deputado e que recebeu aplausos por parte dos servidores da segurança pública presentes no Plenário, foi que apesar das críticas que o Executivo vem sofrendo por conta da decisão de parcelar salários, mesmo assim, o Governador Sartori decidiu pagar o reajuste de 16% dado ao servidores da segurança pública pelo governo anterior.
“A gestão de Tarso deu um aumento de salários sem avaliar se haveria dinheiro para isso. A categoria merece esse reajuste, esse é um setor prioritário para o Estado, mas nesse momento a situação financeira não é apenas de cobertor curto. É muito pior que isso. Temos apenas um cachecol. E apesar de tudo, Sartori está honrando este compromisso”, conclui Frederico Antunes.

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