sexta-feira, 1 de setembro de 2017

FREDERICO ANTUNES REPRESENTA A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA NA INSTALAÇÃO DA DELEGACIA DOS CRIMES RURAIS E ABIGEATO



O Deputado Frederico Antunes, autor da lei 14.367/13 que tipifica o crime de abigeato nas estatísticas policiais, participou nesta quinta-feira (31), no auditório da Secretaria da Agricultura, Expointer, da assinatura do decreto estadual Criação da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato. A ato teve a presença do Ministro Interino da Agricultura Elmar Novacki; o Governador do RS, José Ivo Sartori; o vice José Paulo Cairoli, o Secretário de Segurança Pública Cezar Schirmer; o Secretário de Agricultura Ernani Polo, além de Deputados Estaduais, Federais, vereadores, empresários do agronegócio, demais autoridades e convidados. O Deputado Frederico Antunes também assinou o decreto estadual junto às demais autoridades.

O objetivo é intensificar o combate aos delitos no campo. O nome do delegado responsável por coordenar os trabalhos da nova delegacia, que será itinerante e com caráter estadual, ainda não foi revelado. Segundo o governo, até a instalação e o início das atividades da delegacia, os trabalhos de repressão aos crimes no campo serão realizados por uma força-tarefa já existente, comandada, atualmente, pelos delegados Cristiano Ritta e André Mendes.

"O abigeato é o crime mais visível e mais cruel que vive os homens e as mulheres do campo, que superam muitas dificuldades e investem anos de trabalho", disse o Secretário Schimer.

No primeiro semestre, as regiões mais atingidas foram Fronteira Oeste, Campanha e Central, onde estão municípios como Livramento (115 ocorrências), Bagé (86), Alegrete e Santa Maria (66). Porém de acordo com o Secretário Cezar Schirmer, o crime de abigeato reduziu este ano 23%, na comparação com o ano passado. Segundo a FARSUL, o furto de 8,7 mil cabeças de gado em 2016, causou prejuízo de R$ 70,6 milhões.

"O combate ao roubo de gado é tão importante para produtor rural, que vive do campo, como também para o consumidor que está exposto ao risco de consumir carne contaminada e sem nenhuma procedência ou controle sanitário. Além disso, também serão coibidos os crimes de crueldade no abate clandestino dos animais roubados", disse Frederico.

De acordo com dados divulgados no início de agosto, com base na Lei de Acesso à Informação, entre 2015 e 2016, os 10 municípios em que esse tipo de crime mais ocorreu, registaram 3.358 casos, mas só 198 inquéritos com indiciamento foram remetidos ao judiciário, o equivalente a 5,8% do total.





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