quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Frederico Antunes: proposta que não contempla Piso do Magistério pode causar greve em início de ano letivo



O governo do Estado ao enviar nesta semana a Assembleia Legislativa o projeto de lei de reajuste do magistério e que não contempla o cumprimento da Lei do piso, poderá arcar com uma greve em início de ano letivo, trazendo prejuízos para pais, alunos e educadores. "Mais uma vez irão passar por cima dos parlamentares, que não terão a oportunidade de discutir o assunto nas comissões, visto que o projeto chega no Parlamento em regime de urgência", denunciou o deputado Frederico Antunes (PP).

O projeto de lei prevê reajuste de 23,5% ao magistério em três parcelas (9,84% em maio, 6,08% em novembro e 6% em fevereiro de 2013). Para começar o ano letivo com o reajuste aprovado, o governo pedirá que a proposta seja votada em regime de urgência, o que significa apreciação em 30 dias, sem passar pelas comissões.

O Cpers, de acordo com o vice-presidente da entidade Régis Ethur, cobra uma contraproposta para que o magistério chegue ao final do ano recebendo salário básico de R$ 1.187,00. O sindicato quer 19% em maio, 14% em agosto e 10,64% em novembro. Os secretários descartaram a possibilidade de conceder esse reajuste.

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